quinta-feira, 27 de julho de 2017

SJC - Lei da Inovação e fomenta surgimento de startups

SJC - Lei da Inovação e fomenta surgimento de startups
 Júlio Ottoboni

A mudança do eixo econômico de uma cidade industrial para o segmento de serviços tem mobilizado a prefeitura de São José dos Campos para se adequar as novas exigências e buscar soluções criativas para manter seu crescimento tecnológico, inclusive com aproveitamento das capacidades existentes no lugar. Isso sem se desviar da vocação aeroespacial do município. Inclusive a intenção é fortalecer essa áreaa.

A cidade  terá com uma lei especial instituindo o Programa de Incentivo à Inovação Científica, Tecnológica e Sustentável.  O objetivo tanto estimular como fomentar a criação de startups e iniciativas de desenvolvimento tecnológico na cidade. A lei proposta pela prefeitura foi aprovada por unanimidade pelos vereadores.

A intenção é transformar a cidade num dos principais centros de inovação do país, além de oferecer incentivos às empresas já instaladas e capitar outros interessados em vir para o município.

As primeiras ações neste sentido foram dadas com o projeto Startup São José, no último dia 27 de abril. Numa parceria com a startup Quero Educação,  voltada para o segmento educacional,  foi realizado na cidade o 1° Parahyba Valley – Startup Meeting. O encontro reuniu 60 jovens líderes do ramo.

A Lei de Inovação criará facilidades para os novos investidores, além de avaliar e testar as aplicações de projetos inovadores de startups e implementar os projetos em obras e serviços públicos locais. A intenção é ter ambientes favoráveis que possam contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população e o desenvolvimento da empresa.

O programa ficará sob a coordenação da Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Econômico. Segundo a prefeitura, o município não terá despesas com a nova lei. Já que os projetos serão disponibilizados para testes sem custos e sem a obrigatoriedade de contratação posterior do serviço.

Os projetos serão aprovados pela Prefeitura por meio de uma comissão específica e receberão, após os testes,  um atestado de capacidade técnica e funcionalidade. O programa Startup São José  é ligado à prefeitura e se encontra na fase de implantação de uma futura sede, que será no Parque da Cidade Burle Marx.

Professores do Laboratório Líder do Centro de Educação Empreendedora (Cedemp), da Secretaria Municipal de Educação,  se encontram em treinamento sobre empreendedorismo para aplicarem essa nova disciplina em sala de aula a partir de agosto.

Os estudantes do 9º ano das escolas de ensino fundamental serão o público alvo desta ação. O Laboratório Líder  visa realizar atividades interativas educacionais que desenvolva o lado pessoal do aluno tendo como meta a melhoria de habilidades como comunicação e liderança.

O treinamento é voltado para discussões sobre a importância de ser um empreendedor nas diversas áreas. O objetivo este em estimular o  empreendedorismo para atividades cotidianas. Ações neste sentido também ocorrerão neste segundo semestre com alunos do 5º ano dentro de oficinas especializadas.
Fonte http://www.defesanet.com.br/sjc/noticia/26551/SJC----Lei-da-Inovacao-e-fomenta-surgimento-de-startups/

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Estudo mapeia potencial da energia solar no Brasil

Atlas Brasileiro de Energia Solar
O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) lançará em julho a segunda edição do Atlas Brasileiro de Energia Solar.
Pouco mais de 10 anos após o lançamento da primeira versão do Atlas, de 2006, a publicação trará informações atualizadas sobre o potencial de geração de energia elétrica a partir da matriz fotovoltaica do país.
Os dados apontam para uma "enorme" capacidade de explorar esse recurso, principalmente no chamado Cinturão Solar, área que se estende do Nordeste até o Pantanal, passando pelo norte de Minas Gerais, sul da Bahia e norte e nordeste de São Paulo.
Nesta nova versão, os dados obtidos por meio de satélites permitiram uma análise mais profunda sobre a real capacidade do país no setor e indica a possibilidade de expansão da produção total e dos meios de geração de energia elétrica solar.
A nova edição utilizou informações levantadas durante 17 anos. Nela, já dados sobre a quantidade e disponibilidade da radiação solar, a variação de potência dos raios, como os fatores climáticos - notadamente a presença de nuvens - influenciam a disponibilidade e a influência da topografia para a incidência dos feixes de luz solar.
Energia solar industrial e doméstica
Segundo o coordenador dos estudos, Ênio Pereira, o Atlas contribuirá para a tomada de decisões estratégicas nas políticas públicas do setor de energia elétrica.
"Para você usar qualquer forma de energia, tem que conhecer a disponibilidade dela. O Atlas fornece a informação sobre a quantidade, a disponibilidade da radiação solar e como ela varia, as questões climáticas que influenciam, a topografia, a variação de disponibilidade. Ele serve para tomada de decisões do governo, para a iniciativa privada definir investimentos e para estudiosos entenderem a disponibilidade de energia solar no Brasil", explicou o físico.
O Atlas também traz informações técnicas para a instalação de equipamentos solares para uso doméstico, como geradores locais de energia elétrica ou aquecedores de água.
Atualmente, a participação da fonte solar na matriz energética brasileira representa apenas 0,02% do total produzido no país. Na avaliação de Ênio Pereira, a capacidade produtiva do Brasil pode crescer com a instalação de novos empreendimentos. "O potencial para gerar energia solar no Brasil é gigantesco, especialmente no Cinturão Solar. Toda essa área tem um potencial enorme de geração, porque tem incidência de muita luz solar e durante um longo período, especialmente entre maio e setembro, que é uma época de seca na maior parte desse território", afirma o físico.
Para produzir o Atlas Brasileiro de Energia Solar, o Inpe contou com a participação de pesquisadores de várias instituições brasileiras, como a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Tecnológica Federal do Paraná e Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). Serão produzidas 1.500 cópias do estudo, que serão distribuídas para instituições do setor.
Fonte http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=estudo-mapeia-potencial-energia-solar-brasil&id=010175170703#.WVqPNYTysdU

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